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Resíduos Infectantes

Uma instituição de saúde possui condições favoráveis ao aumento e à circulação da virulência de agentes patogênicos infecciosos, pois é um local onde há um grande número de hospedeiros suscetíveis, como pacientes ou trabalhadores, e uma infinidade de agentes causadores de doenças, como vírus e bactérias.

Lixo Hospitalar - Resíduos Infectantes

Dificilmente são identificadas doenças transmitidas através dos RSS (resíduos de serviços de saúde) ou como é mais conhecido, o lixo hospitalar. Entretanto, esta possibilidade começou a se tornar uma preocupação já na década de 1970, quando as primeiras publicações realizadas por profissionais e organizações governamentais mostraram a capacidade de sobrevivência de microorganismos patógenos nos RSS.
Dessa forma os resíduos infectantes (Grupo A) são um dos principais pontos de preocupação dentro da gestão como um todo. Se um resíduo comum é misturado a um material infectante, já não poderá mais ser reaproveitado. Este é o primeiro grande desafio para os gestores: fazer uma segregação adequada do lixo nas fontes geradoras para que se reaproveite ao máximo os resíduos comuns que perfazem até 80% dos materiais gerados.
Outro aspecto relevante dentro e fora da instituição é a segurança do trabalhador e dos pacientes, no que diz respeito ao armazenamento, a manipulação e transporte destes materiais pela possibilidade de acidentes com matérias em estado livre ou através de materiais contaminados.
Em uma ala pediátrica, por exemplo, não se recomenda deixar caixas de perfuro cortantes ou lixeiras para resíduos infectantes nas enfermarias ou quartos de pacientes por motivos óbvios: a segurança da criança internada deve ser considerada. Muitos hospitais já optaram por manter os recipientes para o descarte destes materiais em expurgos, mas é preciso que se estabeleçam fluxos e rotinas adequados e, principalmente, que haja um consenso entre as áreas de enfermagem e higiene quanto aos procedimentos instituídos.


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